1 - Ordem e estrutura, antecipando o que vai acontecer.
2 - Respeita o meu ritmo. O normal é que eu me desenvolva cada vez mais.
3 - Fala-me pouco e devagar. As palavras em demasia podem ser uma carga muito pesada para mim.
4 - Diz-me, de algum modo, quando consigo executar tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu consiga. Necessito compartilhar o prazer e o gosto de fazer as coisas bem feitas.
5 - Necessito de mais ordem e mais previsibilidade no nosso convívio. Teremos que negociar os meus rituais para convivermos.
6 - Não permitas que me acomode e permaneça inativo, mesmo sendo difícil compreender o sentido de muitas das coisas que me pedem para fazer. Elas têm que ter um sentido concreto. 7 - Respeita as distâncias que necessito, porém sem me deixar só. As pessoas são, às vezes, demasiadamente imprevisíveis, ruidosas ou estimulantes.
8 - Quando eu me zango ou me magoou; se destruo algo ou me movimento em excesso; quando me é difícil atender ou fazer o que me pedem, não estou a querer prejudicar-te. O que faço não é contra ti. Não me atribuas más intenções!
9 - O meu desenvolvimento não é absurdo, embora não seja fácil de entender. Muitas das condutas são formas de enfrentar o mundo na minha especial forma de ser e perceber.
10 - O meu mundo não é complexo e fechado. Pelo contrário, é aberto, sem dissimulações e mentiras, tão ingenuamente exposto aos demais, que é difícil entrar nele.
11 - Não me peças sempre as mesmas coisas nem me exijas as mesmas rotinas. O autista sou eu, não tu!
12 - Não sou só autista. Sou uma criança, um adolescente, ou um adulto. Compartilho muitas coisas das crianças, adolescentes ou adultos. É aquilo que compartilhamos que nos une.
13 - Vale a pena viver comigo. Podes chegar a um momento da tua vida em que eu, que sou autista, seja a tua maior e melhor companhia.
14 - Não me dês medicamentos em demasia, não preciso deles, apenas necessito do acompanhamento periódico de um especialista.
15 - Ninguém tem culpa das minhas reações e condutas difíceis de compreender. A ideia de "culpa" só produz sofrimentos.
16 - Ajuda-me a ter mais autonomia, mas pede-me só o que posso fazer.
17- Necessito estabilidade e bem estar emocional ao meu redor para estar melhor. Para mim, não é bom que estejas mal e deprimido.
18 - Ajuda-me com naturalidade, sem obsessão. Aproxima-te de mim, porém, deves ter os teus momentos de repouso ou dedica-te às tuas própria atividades.
19 - Aceita-me como sou. A minha situação normalmente melhora, ainda que, no momento, não tenha cura.
20 - A minha vida pode ser satisfatória, se é simples, ordenada e tranquila. Ser autista é um modo de ser, ainda que não seja o normal. Nessa vida, podemos encontrar-nos e compartilhar muitas experiências.
(Adaptação do texto de Angel Rivière, Autism-Spain - Assessor Técnico da APNA - Madrid, 1996.)
2 - Respeita o meu ritmo. O normal é que eu me desenvolva cada vez mais.
3 - Fala-me pouco e devagar. As palavras em demasia podem ser uma carga muito pesada para mim.
4 - Diz-me, de algum modo, quando consigo executar tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu consiga. Necessito compartilhar o prazer e o gosto de fazer as coisas bem feitas.
5 - Necessito de mais ordem e mais previsibilidade no nosso convívio. Teremos que negociar os meus rituais para convivermos.
6 - Não permitas que me acomode e permaneça inativo, mesmo sendo difícil compreender o sentido de muitas das coisas que me pedem para fazer. Elas têm que ter um sentido concreto. 7 - Respeita as distâncias que necessito, porém sem me deixar só. As pessoas são, às vezes, demasiadamente imprevisíveis, ruidosas ou estimulantes.
8 - Quando eu me zango ou me magoou; se destruo algo ou me movimento em excesso; quando me é difícil atender ou fazer o que me pedem, não estou a querer prejudicar-te. O que faço não é contra ti. Não me atribuas más intenções!
9 - O meu desenvolvimento não é absurdo, embora não seja fácil de entender. Muitas das condutas são formas de enfrentar o mundo na minha especial forma de ser e perceber.
10 - O meu mundo não é complexo e fechado. Pelo contrário, é aberto, sem dissimulações e mentiras, tão ingenuamente exposto aos demais, que é difícil entrar nele.
11 - Não me peças sempre as mesmas coisas nem me exijas as mesmas rotinas. O autista sou eu, não tu!
12 - Não sou só autista. Sou uma criança, um adolescente, ou um adulto. Compartilho muitas coisas das crianças, adolescentes ou adultos. É aquilo que compartilhamos que nos une.
13 - Vale a pena viver comigo. Podes chegar a um momento da tua vida em que eu, que sou autista, seja a tua maior e melhor companhia.
14 - Não me dês medicamentos em demasia, não preciso deles, apenas necessito do acompanhamento periódico de um especialista.
15 - Ninguém tem culpa das minhas reações e condutas difíceis de compreender. A ideia de "culpa" só produz sofrimentos.
16 - Ajuda-me a ter mais autonomia, mas pede-me só o que posso fazer.
17- Necessito estabilidade e bem estar emocional ao meu redor para estar melhor. Para mim, não é bom que estejas mal e deprimido.
18 - Ajuda-me com naturalidade, sem obsessão. Aproxima-te de mim, porém, deves ter os teus momentos de repouso ou dedica-te às tuas própria atividades.
19 - Aceita-me como sou. A minha situação normalmente melhora, ainda que, no momento, não tenha cura.
20 - A minha vida pode ser satisfatória, se é simples, ordenada e tranquila. Ser autista é um modo de ser, ainda que não seja o normal. Nessa vida, podemos encontrar-nos e compartilhar muitas experiências.
(Adaptação do texto de Angel Rivière, Autism-Spain - Assessor Técnico da APNA - Madrid, 1996.)
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